A- Dicção, Tom de Voz e Ritmo
B- Correção linguística
C- Fluência Discursiva
D- Desenvolvimento Temático
E- Interação com o Auditório
F- Suportes de Comunicação
G-Criatividade
A- Dicção, Tom de Voz e Ritmo
B- Correção linguística
C- Fluência Discursiva
D- Desenvolvimento Temático
E- Interação com o Auditório
F- Suportes de Comunicação
G-Criatividade
Desafio:
Vais escrever uma cantiga de amigo, tendo por base uma paralelística perfeita.
Escolhe um dos seguintes refrães, conforme o tom mais alegre ou mais triste que queiras imprimir à tua cantiga.
Refrão 2- Leda e louçana. (Alegre e formosa)
Para te inspirares, lê os trabalhos dos teus colegas mais velhos que se encontram na etiqueta poesia trovadoresca e trabalhos dos alunos.
Boa Inspiração e Bom Trabalho!
Exemplo de um texto de Leitura de Imagem
A imagem presente na página 34 do manual
de Português é uma iluminura do séc. XIV, pertencente ao Codex Manesse.
Em primeiro
plano, podemos observar três personagens, muito provavelmente, e tendo em conta
a riqueza do seu vestuário, um nobre, uma dama e um trovador ou jogral. Este último
tem nas mãos um saltério que toca com agrado. Enquanto o faz, o nobre eleva uma
taça que oferta à dama, mulher a quem decerto pretende agradar e que se pode
considerar a sua amada, a qual eleva as mãos para receber a oferenda do seu
senhor.
Em fundo, o iluminista desenhou rosas, as
quais constituem uma espécie de tapete ou tapeçaria imaginária envolvendo os
amantes. Elas podem representar, através da sua cor vermelha, a paixão que os
une e, ao mesmo tempo, o símbolo da sua canção de amor cantada pelo jogral. Aliás, o vermelho é a cor predominante
desta iluminura, o qual sugere também a alegria e a vitalidade que estão
presentes no amor expresso por este par amoroso. Assim, a imagem sugere um
ambiente festivo, mas ao mesmo tempo recheado de uma grande tranquilidade, que
se pode inferir dos gestos suaves e dos olhares calmos dos apaixonados.
Tendo em conta que estamos perante uma
iluminura medieval, esta transporta-nos à realidade da poesia trovadoresca,
onde o nosso imaginário se detém na diversidade das relações amorosas que a preenchem,
na musicalidade que encerra, pois o poema e o som que o acompanha formam a
cantiga de amigo composta pelo trovador, tocada e cantada pelo jogral ou
segrel, bailada pela jogralesa ou bailarina.
Cantiga de refrão – cantiga com estribilho.
Cantiga de refrão paralelística – cantiga cujo princípio estruturante é a repetição de versos numa sequência determinada (com refrão invariável). No paralelismo perfeito, com leixa-pren (deixa-toma), as estrofes são constituídas por dísticos que se repetem uma vez com variações mínimas, sendo o último verso de cada par de estrofes retomado no par de estrofes seguinte (num esquema de versos cuja versão mais simples se poderá descrever da seguinte forma: a, b, a’, b’, b, c, b’, c’, c, d, c’, d’, etc.).
Cantiga de mestria – cantiga sem refrão.
Cobras – estrofes ou coplas.
Finda – remate de uma cantiga, constituído por um, dois ou três versos finais (em casos raros, quatro). As cantigas podem ainda ter duas ou mais findas.
Cobras singulares – estrofes com séries de rimas diferentes (embora com o mesmo esquema rimático).
Cobras uníssonas – estrofes com uma única série de rimas, que se repetem em todas as estrofes (ou seja, além do esquema rimático, as terminações vocálicas dos versos são as mesmas em todas as estrofes).
Dobre – processo pelo qual se repetem palavras na mesma estrofe, em pontos que são fixos em todas as estrofes (ou seja, exemplificando: se na 1ª estrofe se repete a mesma palavra em dois pontos, nas estrofes seguintes deverá repetir-se uma outra palavra na mesma posição).
Mozdobre – processo semelhante ao dobre, mas com variação na flexão da palavra (exemplo: amar/amei).
Palavra perduda – verso de uma estrofe que não rima com nenhum outro (mas podendo ou não rimar com os versos correspondentes das estrofes seguintes).